POR QUE TRABALHAR COM MONET?
Rosa Iavelberg
As transformações constantes do
homem e da natureza são visíveis nas imagens ilustradas de Claude Monet.
Monet percebeu que, ainda que
olhasse centenas de vezes para uma construção, nunca veria a mesma luz.
Observando a incidência e a reflexão da luz e a consequente alteração das
cores, esse artista pintava os mesmos assuntos de múltiplas maneiras: a série
da catedral de Rouen é ótimo exemplo.
O movimento impressionista
recebeu esse nome em razão de um quadro de Monet: Impressão sol nascente.
Estudar Monet e o impressionismo é o primeiro passo para entender a arte
moderna.
A ciência das cores das pinturas
de Monet são populares e agradam muita gente. Seus tons pastéis, seu
despojamento expresso em pinceladas ágeis, seus cortes e composições são também
atemporais. Poucos pintores conseguiram pintar a neblina, a temperatura, a
névoa e a atmosfera tão bem quanto ele. Os olhos de Monet "tateavam"
o invisível.
A cada momento vemos em Monet um
detalhe que anteriormente nos havia escapado. O estudo da obra de Monet
possibilita ao professor desenvolver projetos que valorizem essa observação do
passageiro e do efêmero.
Claude Monet nasceu na França, no
ano de 1840. Tornou-se um grande pintor e um dos mais importantes
representantes do impressionismo. Foi uma de suas pinturas, “Impressão: Nascer
do Sol”, que deu nome ao movimento artístico impressionista.
Vida Artística
O começo de sua carreira
artística foi marcado por dificuldades financeiras. Porém, na década de 1870,
começou a obter sucesso. Suas obras de arte seguiam, como temática principal,
as paisagens da natureza. Trabalhava de forma harmônica as cores e luzes,
criando imagens belas e fortes. Neste contexto artístico, podemos citar a série
de pinturas que realizou sobre a catedral de Rouen (1892-1894), onde o artista
retratou a construção em diversos momentos do dia, com variações de
luminosidade.
Vale a pena destacar também as
obras de arte com temas aquáticos como, por exemplo, os murais que realizou no
Museu I’orangerie.
Monet morreu em 1926, na França,
deixando um legado artístico reconhecido até os dias atuais. Alguns críticos de
arte consideram Monet um dos mais importantes pintores de todos os tempos.
Principais obras de Monet:
• Estuário do Sena
• Impressão, Nascer do Sol
. Ponte Japonesa
• Ponte sobre Hève na Vazante
• Camille
• O vestido verde
• A floresta em Fontainebleu
• Mulheres no Jardim
• Navio deixando o cais de Le
Havre
• O molhe de Le Havre
Impressionismo: foi um
movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do
movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet,
um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
Os pintores impressionistas não
se preocupavam com o retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra
em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornaram-se o
principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao
ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da
natureza.
TARSILA
POR QUE TRABALHAR COM TARSILA?
Rosa Iavelberg
Na biografia de Tarsila do Amaral
encontramos determinação e força de luta contra as adversidades, além de grande
integração político-poética.
Por meio da obra de Tarsila
pode-se estudar a questão da artista-mulher na sociedade: sua biografia acaba
revelando uma artista que teve uma vida tão revolucionária quanto sua obra.
Tarsila casou-se, separou-se, casou-se novamente, numa época em que isso era
alvo de muitos preconceitos.
Da fazenda de Capivari, no
interior de São Paulo, a Paris, Tarsila conheceu muitos lugares e movimentos
artísticos. Soube filtrar, pensar e produzir arte brasileira. Embora tenha
estudado e frequentado muitos ateliês de artistas estrangeiros, absolveu esse
conhecimento e transformou-o em uma obra que refletia as características da sua
terra. Os temas, as cores e o contexto político brasileiro são expressivos
exemplos do movimento modernista.
Estudar Tarsila é um convite para
que os jovens pensem sobre a identidade cultural do Brasil. Abaporu é um grande
personagem enigmático, que talvez tivesse prenunciado o mundo globalizado. O
Abaporu, ou o antropófago, nunca foi tão atual como agora.
Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo a artista plástica, Tarsila do Amaral participou do movimento
modernista em São Paulo, desde o seu início (1922) cuja tela Abaporu (1928)
inaugurou o movimento antropofágico na história das artes plásticas
brasileiras. Iniciou-se na pintura (1917) estudando com Pedro Alexandrino.
Viajou para a França (1920), onde freqüentou a Académie Julien e participou do
Salão Oficial dos Artistas Franceses (1922), criando técnicas influenciadas
pelo cubismo. De volta ao Brasil, uniu-se a Anita Malfatti, Menotti del
Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, formando o chamado Grupo dos
Cinco, que defendia as ideias da Semana de Arte Moderna (1922).
Casou-se (1926) com Oswald de Andrade e realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Suas obras ganharam fortes características primitivistas e nativistas e passaram a ser associadas aos movimentos pau-brasil e antropofágico, idealizados pelo marido. Separou-se e iniciou uma nova fase de sua pintura, mais ligada a temas sociais, da qual tornaram-se exemplos as telas Os Operários e Segunda Classe (1933).
Expôs na 1ª e na 2ª Bienal de São Paulo e ganhou uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna (MAM) paulista (1960). Participou de mostras coletivas e individuais nos principais museus do Brasil, França e EUA. Foi tema de sala especial na Bienal de São Paulo (1963) e expôs na 32ª Bienal de Veneza (1964) e morreu em São Paulo, nove anos depois. Sua obra teve fortes influências do impressionismo alemão e do cubismo de Léger, aos quais fundiu a experiência da vital brasilidade de sua pintura, como em Abaporu.
Casou-se (1926) com Oswald de Andrade e realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Suas obras ganharam fortes características primitivistas e nativistas e passaram a ser associadas aos movimentos pau-brasil e antropofágico, idealizados pelo marido. Separou-se e iniciou uma nova fase de sua pintura, mais ligada a temas sociais, da qual tornaram-se exemplos as telas Os Operários e Segunda Classe (1933).
Expôs na 1ª e na 2ª Bienal de São Paulo e ganhou uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna (MAM) paulista (1960). Participou de mostras coletivas e individuais nos principais museus do Brasil, França e EUA. Foi tema de sala especial na Bienal de São Paulo (1963) e expôs na 32ª Bienal de Veneza (1964) e morreu em São Paulo, nove anos depois. Sua obra teve fortes influências do impressionismo alemão e do cubismo de Léger, aos quais fundiu a experiência da vital brasilidade de sua pintura, como em Abaporu.
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu em
São Paulo,Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu em
São Paulo,em 17 de janeiro devido a depressão.
Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco,
conforme seu desejo.
MONET
MONET + BEETHOVEN - Sinfonia nº 7
MUSEU DE L'ORANGERIE - Ninféias
TARSILA DO AMARAL
Traçando arte com TARSILA
TARSILA - entrevista dos 50 anos da Semana de Arte Moderna de 1922
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